segunda-feira, 8 de outubro de 2012

INFORMATIVO DA CPT - Número 4 - 08/10/2012



DIRETORIA DEPOSTA PAUTADA PELA INTRANSIGÊNCIA REJEITA PROPOSTA DO MPT, REAFIRMA SUA ÍNDOLE E PÕE EM RISCO PROCESSO ELEITORAL

Foi rápida a segunda audiência entre a Comissão Provisória de Transição (CPT) e a diretoria deposta da APUB, convocada para hoje, 08/12/2012, pelo Procurador  Alberto Bastos Balazeiro do Ministério Público do Trabalho (MPT). A audiência tinha por fim constituir a Comissão Eleitoral Paritária (CEP), proposta na audiência de 21/09/2012, a quem caberia conduzir as próximas eleições da APUB. Veja ata da primeira audiência:

Conforme deliberado pelos professores reunidos em sua última Assembléia Geral (AG), ocorrida em 04/10/2012, a CPT expressou ao Procurador o acolhimento da sua proposta e apresentou os nomes escolhidos na AG para compor a CEP. Em seguida, a ex-presidente da APUB formalizou a decisão da diretoria deposta de não acatar a proposição do Procurador e não indicar nomes para compor a CEP, sem apresentar argumentos consistentes. Convidou formalmente o Procurador para acompanhar o processo eleitoral que irá deflagrar, obtendo a negativa do mesmo com a explicação de que sua participação só se justificaria caso o acordo sugerido fosse estabelecido. A Ata da segunda audiência no link abaixo explicita objetivamente as posições adotadas:

Com essa atitude, a diretoria deposta rompeu unilateralmente e ignorou a proposta aprovada na audiência anterior, desrespeitando o esforço de mediação feito pelo Procurador. Isso ratifica a má índole da diretoria destituída que veio à tona claramente durante a greve e pôde ser percebida por toda a categoria. Tal atitude desrespeita, ainda, a deliberação da última AG de 04/10, que apoiou a aprovação da CEP, composta por dois membros de cada grupo em disputa. Pior ainda, aprofunda o sentimento disseminado de desconfiança com a lisura das eleições que estão por vir, pondo em risco a possibilidade de termos um processo eleitoral isento e legitimado pelas partes envolvidas.

Face ao exposto acima, a CPT estará avaliando os próximos passos a serem adotados, em reuniões ampliadas, ouvindo a sua assessoria jurídica, de modo a assegurar as responsabilidades que lhe foram atribuídas pela categoria.


POR QUE NÃO ACEITAR A PROPOSTA DO MPT PARA DAR ESTABILIDADE AO PROCESSO ELEITORAL?

Diante do delicado cenário político e judicial e da atitude da diretoria deposta, questiona-se:

1) Por que não compor uma Comissão Eleitoral Paritária? Haveria intenção de fraudar o processo eleitoral e para isso a maioria dentro da Comissão seria necessária?

2) Pretende a Diretoria destituída continuar impedindo a livre filiação de professores, evitando o retorno dos descontentes com sua gestão para a entidade?

3) A diretoria destituída pretende continuar usando o aparelho da APUB para beneficiar apenas uma chapa, a exemplo do último jornal da APUB recentemente publicado?

A DESTITUIÇÃO FOI LEGAL E LEGÍTIMA,
MOTIVADA POR DESRESPEITO REINCIDENTE ÀS DECISÕES DA CATEGORIA, DELIBERADAS EM SEU FÓRUM ESTATUTÁRIO MÁXIMO.

http://comissaoprovisoriaapub.blogspot.com.br/

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

INFORMATIVO DA CPT - Número 3 - 05/10/2012



ASSEMBLEIA DE 04/10 APROVA COMISSÃO ELEITORAL PARITÁRIA

Segundo estatuto da APUB, a Comissão Eleitoral possui atribuições de coordenar e normatizar o processo eleitoral, estabelecer prazos do calendário eleitoral, analisar recursos sobre impugnação de votos e urnas, bem como realizar o escrutínio do pleito e proclamar os resultados. Em função de possuir atribuições de tamanha relevância, a composição da Comissão é objeto de preocupação dos grupos em disputa, especialmente no momento atual em que passamos por grave crise de confiança em relação à diretoria destituída, que resiste judicialmente em desocupar a APUB.

Visando “blindar” o processo eleitoral de prováveis turbulências judiciais que estão por vir, a assembléia de 04/10 aprovou a proposta defendida pela CPT, de composição da Comissão Eleitoral Paritária (CEP), em audiência mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Espera-se, dessa forma, que consigamos, ainda esse ano, ter uma nova diretoria eleita em urna e respaldada pela categoria, para dirigir a APUB.

Foram escolhidos para compor da CEP e serem apresentados à audiência do MPT os professores Jair Batista da Silva (FFCH) e Jorge Henrique Saldanha (FAMED) como titulares, Lauro Antônio Porto (FAMED) como primeiro suplente e Carlos Freitas (Direito) como segundo suplente.


SEGUNDA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO NO MPT SERÁ EM 08/10

Em audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT), no dia 21/09, a diretoria destituída manifestou que não reconhece a CPT como diretoria provisória e não entregaria as chaves da APUB. Diante do impasse estabelecido, surge a proposta de preservar o processo eleitoral, evitando sua judicialização e de compor a Comissão Eleitoral de forma paritária, com a indicação de dois membros de cada grupo. Procurar-se-ia, dessa forma, legitimar o processo eleitoral pelos grupos em disputa e evitar que as eleições fossem prejudicadas. A CPT acredita na viabilidade dessa proposta em função dos seguintes aspectos:

1) A aceitação da proposta independe que um grupo reconheça a legitimidade do outro dirigir a APUB. Essa questão continuará em disputa no plano político e judicial.

2) As indicações de membros para a Comissão Eleitoral seriam feitas pelos grupos em disputa e não pela diretoria que estiver em vigor ao longo do processo.

3) Nenhum grupo teria maioria dentro da Comissão Eleitoral, ela teria que pautar sua conduta de forma a evitar impasses intransponíveis.

4) O MPT seria convidado a participar como observador ao longo de todo o processo eleitoral.

5) Cada grupo levaria os seus membros indicados à Comissão Eleitoral para a audiência do dia 08/10.

A CPT avalia que o mais importante nesse momento é garantir a estabilidade e lisura do processo eleitoral, evitando a sua judicialização. Qualquer tentativa de um dos grupos disparar o processo eleitoral, possuindo maioria dos membros da Comissão Eleitoral, diante do impasse político-judicial instalado, levaria a uma provável e indesejável judicialização do processo, com consequências imprevisíveis.

Ficou claro que essa proposta mediada pelo MPT abrangia somente o processo eleitoral e que as disputas política e judicial referentes à destituição continuariam acontecendo.


ASSEMBLEIA DE 04/10 INDICA PONTOS PARA NEGOCIAÇÃO NO MPT

Foram indicados como pontos fundamentais a serem pautados na audiência de 08/10:

1) Garantir livre filiação de professores à APUB, impedida pela diretoria destituída, estabelecendo prazos para filiação e publicação da lista de filiados.

2) Uso igualitário de recursos da APUB disponibilizados para a campanha para as chapas em disputa.

3) Pontos centrais do regimento e calendário eleitorais constando na ata da audiência.

4) Convocação de apenas uma assembleia para deflagração do processo eleitoral.

5) Uso de urna física e voto presencial no processo eleitoral.

6) Presença de membros do MPT acompanhando todo o processo eleitoral.


A DESTITUIÇÃO FOI LEGAL E LEGÍTIMA,
MOTIVADA POR DESRESPEITO REINCIDENTE ÀS DECISÕES DA CATEGORIA, DELIBERADAS EM SEU FÓRUM ESTATUTÁRIO MÁXIMO.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

INFORMATIVO DA CPT - Número 2 - 01/10/2012



DIRETORIA DESTITUÍDA SOFRE SEGUNDA DERROTA NA JUSTIÇA

Após esquivar-se da notificação judicial por três semanas, mantendo a sede da APUB fechada, a diretoria destituída foi notificada em 06/09. Logo após a notificação de que o ato convocatório da assembleia geral (AG) do dia 15/08, que destituiu a diretoria, foi convalidado, a diretoria deposta entrou com recurso (agravo regimental) na tentativa de derrubar a liminar de 17/08. A liminar requerida no recurso foi negada, mantendo a decisão liminar anterior, referente ao Mandado de Segurança de 17/08. Isso significa que a assembleia de 15/08 foi válida e que, portanto, a decisão dos professores de destituir a diretoria foi legal. Veja a decisão judicial:


PROCESSO ELEITORAL SERÁ DISCUTIDO NA ASSEMBLEIA DE 04/10

A CPT, no uso de suas atribuições de diretoria provisória da APUB, convoca uma AG para discutir o processo eleitoral. Ela ocorrerá em 04/10, quinta feira, as 15:30 horas, no Auditório da Faculdade de Arquitetura. Nessa assembleia será discutida a proposta mediada pelo MPT com relação ao processo e à Comissão Eleitoral e serão escolhidos membros para compor a referida comissão. Novas diretrizes para atuação da CPT diante dos possíveis cenários serão apreciadas.


SEGUNDA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO NO MPT SERÁ EM 08/10

Em audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT), no dia 21/09, a diretoria destituída manifestou que não reconhece a CPT como diretoria provisória e não entregaria as chaves da APUB. Diante do impasse estabelecido, surge a proposta de preservar o processo eleitoral, evitando sua judicialização e de compor a Comissão Eleitoral de forma paritária, com a indicação de dois membros de cada grupo. Procurar-se-ia, dessa forma, legitimar o processo eleitoral pelos grupos em disputa e evitar que as eleições fossem prejudicadas. A CPT acredita na viabilidade política dessa proposta em função dos seguintes aspectos:

1) A aceitação da proposta independe que um grupo reconheça a legitimidade do outro dirigir a APUB. Essa questão continuará em disputa no plano político e judicial.

2) As indicações de membros para a Comissão Eleitoral seriam feitas pelos grupos em disputa e não pela diretoria que estiver em vigor ao longo do processo.

3) Nenhum grupo teria maioria dentro da Comissão Eleitoral, ela teria que pautar sua conduta de forma a evitar impasses intransponíveis.

4) O MPT seria convidado a participar como observador ao longo de todo o processo eleitoral.

5) Cada grupo levaria os seus membros indicados à Comissão Eleitoral para a audiência do dia 08/10.

A CPT avalia que o mais importante nesse momento é garantir a estabilidade e lisura do processo eleitoral, evitando a sua judicialização. Qualquer tentativa de um dos grupos disparar o processo eleitoral, possuindo maioria dos membros da Comissão Eleitoral, diante do impasse político-judicial instalado, levaria a uma provável e indesejável judicialização do processo, com consequências imprevisíveis.

A CPT ira defender, na assembléia do dia 04/10, uma proposta com os aspectos listados acima, visando “blindar” o processo eleitoral dos efeitos da atual disputa judicial. Espera-se, dessa forma, que consigamos, ainda esse ano, ter uma nova diretoria eleita em urna e respaldada pela categoria, para dirigir a APUB.

Ficou claro que essa proposta mediada pelo MPT abrangia somente o processo eleitoral e que as disputas política e judicial referentes à destituição continuariam acontecendo.


CPT ENCAMINHA DECISÕES DA ASSEMBLEIA DE 13/09

A AG de 13/09 aprovou duas orientações para a atuação a CPT:

1) A AG autoriza a CPT a tomar todas as medidas judiciais cabíveis e adequadas para tentar viabilizar a posse plena da CPT na direção da APUB.

2) A AG autoriza a CPT a adotar os encaminhamentos necessários para garantir a ocorrência do processo eleitoral, inclusive buscando mediação do MPT (e/ou outras instituições), sendo as alternativas encontradas submetidas à deliberação da AG.

A orientação 2 foi encaminhada conforme apresentado nas informações anteriores.
Com relação à orientação 1, a CPT deu andamento às questões judiciais, que estão sob analise na Justiça do Trabalho.


CPT CONTINUA ACEITANDO FILIAÇÕES DE PROFESSORES NEGADAS PELA DIRETORIA DESTITUÍDA

Procedimentos para filiação:
1) Imprimir, preencher e assinar a ficha de filiação (Clique aqui para obter).
2) Fazer cópia do contra cheque.
3) Levar ambos para a assembleia de quinta feira 04/10.
Garantir a filiação desses colegas será condição para assinatura do acordo no MPT.


A DESTITUIÇÃO FOI LEGAL E LEGÍTIMA,
MOTIVADA POR DESRESPEITO REINCIDENTE ÀS DECISÕES DA CATEGORIA, DELIBERADAS EM SEU FÓRUM ESTATUTÁRIO MÁXIMO.


domingo, 30 de setembro de 2012

INFORMATIVO DA CPT - Número 1 - 24/09/2012



JUSTIÇA DO TRABALHO CONSEGUE NOTIFICAR DIRETORIA DESTITUÍDA DA APUB

Na quinta feira dia 06/09 a diretoria destituída da APUB foi notificada pela Justiça do Trabalho, depois da sede ter ficado fechada por três semanas, supostamente para esquivar-se da notificação judicial que lhe era desfavorável. Com isso, ela toma conhecimento judicial da decisão liminar de 17/08, que convalida o ato convocatório da assembleia geral (AG) do dia 15/08, que destituiu a diretoria. Isso significa que a AG foi válida e que, portanto, a diretoria foi realmente destituída.

Os acontecimentos necessários para o adequado entendimento de todo o processo da destituição foram registrados no documento “Destituição da diretoria da APUB e constituição da CPT” (https://docs.google.com/open?id=0B0-pUpBtop3TQWZDUURuUFkwQXc). As atribuições da CPT aprovadas em assembleia encontram-se no documento “Definição de atribuições da CPT – versão aprovada em assembleia de 29/08/2012” (https://docs.google.com/open?id=0B0-pUpBtop3Ta0xPM2VyMFUwM0E), ambos publicados no blog da CPT (http://comissaoprovisoriaapub.blogspot.com.br/).


DIRETORIA DESTITUÍDA RECUSA PROTOCOLAR NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL DA CPT

Uma vez notificada judicialmente, a diretoria destituída deveria entregar as chaves da APUB. A CPT encontrou a APUB aberta na quarta feira dia 12/09 e tentou protocolar uma notificação extrajudicial que solicitava a entrega das chaves. Os funcionários se recusaram a receber os documentos alegando proibição da diretoria destituída de que eles recebessem documentos da CPT. Professores filiados ao sindicato testemunharam tal episódio.


CPT NOTIFICA DIRETORIA DESTITUÍDA VIA CORREIO

Em função da recusa do recebimento da solicitação da CPT na sede da APUB, a notificação extrajudicial foi realizada via correio postal, no próprio dia 12/09, por correspondências (https://docs.google.com/open?id=0B0-pUpBtop3TNmMtZ3JTSlJxZGc) direcionadas para os endereços residenciais dos sete ex-diretores. O aviso de recebimento do correio apontou que todos receberam a notificação no dia 13/09, que solicitava a entrega das chaves na sexta feira dia 14/09 às 10:00 horas na sede da entidade.

No referido dia e horário, a CPT dirigiu-se à sede da APUB que encontrava-se, mais uma vez fechada, conforme mostra o vídeo no blog da CPT (http://comissaoprovisoriaapub.blogspot.com.br/). Tal fato configura a recusa da diretoria destituída em repassar o poder sobre a APUB.


CPT SOLICITA MEDIAÇÃO DO MPT DIANTE DO IMPASSE COM DIRETORIA DESTITUÍDA

Diante da recusa a entregar as chaves após solicitação extrajudicial, a CPT solicitou mediação do Ministério Publico do Trabalho (MPT) (https://docs.google.com/open?id=0B0-pUpBtop3TeGQzQXJHWVBLZEE), na tentativa de obter sucesso em fazer valer a decisão da assembleia da destituição, ocorrida há mais de um mês atrás. Em audiência no MPT, no dia 21/09, a diretoria destituída manifesta que não reconhece a CPT como diretoria provisória e não entregaria as chaves.

Diante do impasse estabelecido, surge a proposta de preservar o processo eleitoral, evitando sua judicialização e de compor a comissão eleitoral de forma paritária, com a indicação de dois membros de cada grupo. Procurar-se-ia, dessa forma, legitimar o processo eleitoral pelos grupos em disputa e evitar que as eleições fossem prejudicadas. Essa proposta será analisada pelas partes e voltará a ser debatida em nova audiência no dia 05/10.

Ficou claro que essa proposta mediada pelo MPT abrangia somente o processo eleitoral e que as disputas política e judicial referentes à destituição continuariam acontecendo.


CPT APRESENTA-SE À REITORIA E ENTREGA DOCUMENTOS

No dia 06/09, a CPT esteve na Reitoria, juntamente o Comando de Greve, para uma audiência com a Reitora Dora Leal Rosa. O Prof. Ricardo Miranda, Pró-Reitor de Graduação, estava também presente na ocasião. Foi feito um breve relato das assembleias que resultaram na destituição da Diretoria da APUB e eleição da CPT. Em seguida entregou à Reitora documentos, já divulgados no blog da CPT. Um deles detalha os fatos, trazendo “links” com comprovação documental e outros 02 tratam das Atribuições da CPT. Foi enfatizado que, desde o dia 16/08, a sede da APUB encontra-se fechada, o que tem impedido a continuidade da rotina e até a filiação de novos professores ao sindicato. A Reitora recebeu os documentos, comentando que iria lê-los com atenção.


PROCESSO ELEITORAL SERÁ DISCUTIDO EM ASSEMBLEIA A SER CONVOCADA EM BREVE PELA CPT

Dentro de poucos dias, a CPT convocará uma AG para discutir o processo eleitoral, incluindo apreciação da proposta mediada pelo MPT com relação ao processo e à comissão eleitoral, bem como para pronunciar-se sobre a escolha de membros para a referida comissão.


DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA DE 13/09 ORIENTAM ATUAÇÃO DA CPT

A CPT já possui um marco regulatório de suas atribuições frente à APUB, aprovado na AG de 29/08 e divulgada no blog. Durante a AG de encerramento da greve em 13/09, foram aprovadas duas novas deliberações que orientarão a atuação a CPT em questões específicas:

1) A AG autoriza a CPT a tomar todas as medidas judiciais cabíveis e adequadas para tentar viabilizar a posse plena da CPT na direção da APUB.

2) A AG autoriza a CPT a adotar os encaminhamentos necessários para garantir a ocorrência do processo eleitoral, inclusive buscando mediação do MPT (e/ou outras instituições), sendo as alternativas encontradas submetidas à deliberação da AG.


CADASTRO DE EMAIL PARA RECEBER INFORMATIVOS PODE SER FEITO NO BLOG DA CPT

Os professores já podem avisar aos colegas que não recebem os informativos da CPT, que o cadastro de emails para recebê-los pode ser feito no blog. Os endereços cadastrados serão incorporados à nossa mala direta.



A DESTITUIÇÃO FOI LEGAL E LEGÍTIMA,
MOTIVADA POR DESRESPEITO REINCIDENTE ÀS DECISÕES DA CATEGORIA, DELIBERADAS EM SEU FÓRUM ESTATUTÁRIO MÁXIMO.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Diretores não comparecem para entrega das chaves

Comissão Provisória de Transição comparece no horário conforme notificação extra-judicial, mas nenhum funcionário nem ex-diretor (destituido) compareceu para entrega das chaves do sindicato no dia 14 de setembro de 2012 as 10h.

domingo, 9 de setembro de 2012

DEFINIÇÃO DE ATRIBUIÇÕES DA CPT


(Versão aprovada em assembléia de 29/08/2012)

COMISSÃO PROVISÓRIA DE TRANSIÇÃO DA DIREÇÃO DA APUB (CPT/APUB)

1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Os membros da Comissão Provisória de Transição (CPT) foram escolhidos pelos professores reunidos nas Assembléias Gerais (AG), ocorridas em 15 e 29/08/2012, na Faculdade de Arquitetura da UFBA. Têm consciência de que não poderão participar das chapas que futuramente concorrerão à próxima eleição para a direção da APUB.

A CPT tem claro que a AG lhe outorgou um mandato temporário para cumprir o papel principal de convocar e organizar a eleição para a Direção da APUB. A CPT se compromete a assim proceder, com plena isenção em relação aos grupos em disputa.

2. INSTALAÇÃO DA CPT

A diretoria da APUB recorreu judicialmente para impedir a sua destituição na assembléia geral de 15/08 e a subsequente escolha dos membros da presente CPT. Dois dias depois, a Justiça reconheceu como legitima a Assembleia em que ocorreu a destituição e a posse da CPT. Portanto, a CPT encaminhará, conforme exposto a seguir, as atribuições que lhe são pertinentes, para que a APUB volte a funcionar com normalidade.

3. ESTATUTO A SER SEGUIDO PELA CPT

Os membros da CPT reconhecem que o processo que levou à adoção do estatuto da APUB já foi derrotado em duas instâncias jurídicas. Esse processo só permanece subjúdice, sem trânsito em julgado, em razão da diretoria deposta ter interesse político em manter essa pendência na justiça. Entretanto, a AG autoriza a CPT a se pautar nesse estatuto subjúdice, durante o curto período do seu mandato, em razão de evitar qualquer controvérsia jurídica que possa atrapalhar o foco das suas atribuições principais descritas a seguir.

4. ATRIBUIÇÕES DA CPT

A AG autoriza a CPT a se concentrar prioritariamente nas seguintes atividades:

Missão Fundamental:
- convocar e organizar a eleição para a Direção da APUB, com plena isenção em relação aos grupos em disputa e, tanto quanto possível, com a presença de observadores externos.

Missões Complementares:
- suspender o apoio da assessoria jurídica da APUB para processar membros do Comando de Greve;
- reabrir e assegurar a filiação e a desfiliação de professores;
- suprimir qualquer censura à livre circulação de mensagens nas listas de discussão da entidade;
- respeitar as deliberações emanadas das AG;
- apoiar as atividades de greve deliberadas pelas AG;
- inventariar o patrimônio recebido no ato da sua posse e devolvê-lo integralmente à Diretoria eleita e empossada;
- encaminhar a gestão administrativa e financeira da APUB (pagamento de funcionários, contas, convocação e coordenação de assembléias, etc).

5. OUTROS ENCAMINHAMENTOS

Com relação à suspensão dos repasses de recursos ao PROIFES, já deliberado positivamente em assembleia, a AG autoriza a CPT a discutir com o setor jurídico da APUB, de modo a encontrar a melhor forma de viabilizar essa medida, seja através de depósito em juízo ou outra forma legal mais conveniente.

 A desvinculação da APUB do PROIFES e a implantação de uma auditoria ampla na APUB vêm sendo levantados por professores, em diferentes fóruns. Estes assuntos não foram objeto de deliberação em AG anteriores. Com relação aos mesmos, a CPT irá reservá-los à Chapa que sair vencedora na próxima eleição, pois a mesma estará legitimada em urna pela categoria, após debate eleitoral, a tratar dessas questões mais polêmicas.

Salvador/ Bahia, 06 de setembro de 2012.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

DESTITUIÇÃO DA DIRETORIA DA APUB E CONSTITUIÇÃO DA CPT



A CPT (Comissão Provisória de Transição) apresenta aos colegas professores as disposições estatutárias e a sequência dos fatos que culminaram com a destituição da Diretoria da APUB e a criação da CPT. O presente documento tem a intenção de registrar formalmente os acontecimentos necessários para o adequado entendimento deste processo.


DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS

O estatuto da APUB (http://apub.org.br/wp-content/uploads/2012/05/ESTATUTO-DO-APUB-SINDICATO.pdf ) prescreve no Capítulo V (Da Administração), o Art. 15o, que “Compete à Assembleia Geral deliberar sobre: I) “... destituição da Diretoria e/ou do Conselho FiscalVI) Resolver os casos omissos deste estatuto; VII) Eleger o Conselho Fiscal e a Diretoria”.

No Capítulo III (Direitos e Deveres dos Filiados) consta o Art. 8o, relativo aos direitos do filiado, que prescreve em seu Parágrafo único o direito “...de destituição de Diretores ou da Diretoria...”; consta também o Art 9o, relativo aos deveres do filiado, que em seu item VI inclui o dever de “cumprir e exigir ... o respeito por parte da Diretoria às decisões das Assembleias Gerais”. Observe-se  que o item VI do Art. 9o não é um direito, não é facultado, se trata de um dever, uma exigência, uma obrigação cujo descumprimento deixa o filiado sujeito a alguma das penalidades também previstas no estatuto.


SEQUÊNCIA DOS FATOS

1) A ex-diretoria da APUB convocou legalmente uma AG para 07/08/2012. Nesse dia, a ex-Presidenta da APUB instalou e coordenou a AG, que decidiu pela convocação de nova assembleia para o dia 15/08, com pauta específica, para analisar e deliberar sobre a destituição da diretoria da APUB. Tal decisão foi anunciada pela coordenadora da AG logo após a votação. O anúncio, registrado em vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=lixq-HUF2Ec ), teve caráter de convocação já reconhecido pela justiça.

2) Contrariando o que ela própria anunciou em plenário, nos dias seguintes, a direção da APUB se negou a divulgar a convocação em jornal de grande circulação, conforme exige o estatuto. Perante tal fato, os professores recorreram ao comando de greve e solicitaram auxílio no sentido de formalizar tal divulgação, que acabou sendo concretizada.

3) Diante desta realidade, os professores decidiram organizar e encaminhar a AG de 15/08 de modo autônomo, constituindo uma mesa coordenadora própria, sem a participação de membros da diretoria da APUB, tal como desejavam os professores, nem do comando de greve;

4) Além de se negar a convocar a AG, a diretoria da APUB apelou para a justiça, impetrando Ação Cautelar com intuito de impedir o direito dos professores se reunirem na assembleia de 15/08 e, como conseqüência, deliberarem pela sua possível destituição. Por se tratar de direito constitucional fundamental, a justiça assegurou aos professores o direito à reunião. No entanto, determinou o impedimento de alguns professores do comando de greve, relacionados na Liminar, realizarem a AG “com o fim específico de votação da destituição da Diretoria da APUB” (https://docs.google.com/open?id=0B0-pUpBtop3TMmFSR1hkVm0zUnM ). Essa decisão judicial baseou-se na alegação de que houve incorreção na convocação da AG do dia 15/08.

5) No início da AG de 15/08, ao serem notificados pelo oficial de justiça, os professores analisaram detidamente a Liminar e concluíram que o impedimento legal restringia-se aos relacionados na mesma. Não alcançava os demais professores presentes na AG, nem os escolhidos para a composição da mesa coordenadora da assembleia. Entenderam assim, que a instalação da AG e a análise da destituição da diretoria da APUB podiam prosseguir e em nada desrespeitavam a determinação judicial. Adotaram ainda dois cuidados: (1) solicitaram ao senhor oficial de justiça o obséquio de acompanhar a AG - o que, mesmo não sendo uma obrigação funcional, foi gentilmente atendido; (2) obtiveram dos colegas professores relacionados na Liminar o compromisso de se absterem dos debates e da votação.

6) A mesa coordenadora da AG foi então instalada com pleno respeito às determinações da Liminar e a assembleia, com a presença de 220 professores, destituiu a diretoria da APUB em votação que contou com a participação apenas de professores filiados ao sindicato e quorum qualificado estatutário. Os colegas impedidos, citados na Liminar se abstiveram de participar. Esses 11 colegas são hoje réus da ação iniciada pela ex-diretoria da APUB.

7) Em seqüência, a AG escolheu cinco colegas professores para compor a Comissão Provisória de Transição (CPT), que foi empossada na própria AG.

8) Na noite da mesma data (15/08), os professores impedidos entraram com Mandado de Segurança (MS) contra a Liminar da Diretoria então destituída;

9) Examinando as provas apresentadas no MS, a Meritíssima Desembargadora Léa Reis Nunes de Albuquerque verificou na Ação Cautelar impetrada pela ex-diretoria da APUB que: (1) a Diretoria da APUB havia omitido o fato da AG de 15/08 ter sido convocada na AG de 07/08, com quorum legal, pela sua própria Presidenta; (2) o número de votos informados pela Diretoria não correspondia ao propagado pela Presidenta da APUB durante a AG, conforme está comprovado na filmagem da assembleia ( https://docs.google.com/open?id=0B0-pUpBtop3TTHNTVDdiZDhSRVU );

10) Perante tais fatos comprovados, em 17/08 a Meritíssima Desembargadora considerou válida e legal a Assembleia do dia 15/08. Por conseqüência, as decisões nela tomadas, incluindo a destituição da Diretoria da APUB, não tem qualquer vício legal. Enquanto prevalecer tal decisão, a diretoria da APUB está destituída e a CPT, eleita e empossada naAG, deve responder pela direção da entidade.

11) Desde 16/08 a sede da APUB encontra-se fechada e nenhum funcionário pode lá ser encontrado (http://www.youtube.com/watch?v=HpngXWr0m3U ).  Para notificar a ex-diretoria acerca da Liminar de 17/08, os Oficiais de Justiça já compareceram à sede da entidade mais de uma vez. Nem eles nem os professores da CPT conseguem contactar presencialmente os membros depostos da diretoria. Dessa maneira eles estão protelando a entrega da direção, evitando o recebimento da notificação.


CONCLUSÕES

1) A diretoria da APUB foi destituída por meio de procedimento legítimo e legal, previsto no estatuto da entidade, por desrespeito reincidente às decisões da categoria, tomadas em seu fórum estatutário máximo (Assembleia Geral).

2) A ex-diretoria, em um ato extremo, optou por iniciar a judicialização de uma questão política interna ao sindicato, criminalizando 11 colegas membros do Comando Local de Greve, que desempenham funções por delegação da categoria e hoje são considerados réus.

3) A legalidade da destituição foi reconhecida judicialmente, na medida em que a Liminar de 17/08 “convalidou o ato convocatório da AG de destituição” de 15/08. Tal decisão desconfigura qualquer alegação de golpe.

4) Ao fechar a sede da entidade, a diretoria deposta esquiva-se da notificação judicial, mantendo indevidamente o controle sobre a APUB.

5) As divergências sempre existirão em qualquer ambiente coletivo. A estabilidade política para a convivência com as diferenças tem como pressuposto a obediência à vontade da maioria emanada dos seus fóruns legítimos e estatutários. A diretoria destituída passou dos limites em relação ao não atendimento desse pressuposto. Que o gesto da categoria sirva de lição para todos nós.



COMISSÃO PROVISÓRIA DE TRANSIÇÃO DA DIREÇÃO DA APUB (CPT/APUB)
Salvador/Bahia, 03 de setembro de 2012.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Definição de atribuições CPT/APUB (minuta)


COMISSÃO PROVISÓRIA DE TRANSIÇÃO DA DIREÇÃO DA APUB (CPT/APUB)
DEFINIÇÃO DE ATRIBUIÇÕES (Versão a ser submetida a análise e deliberação em assembleia)

1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Os membros da Comissão Provisória de Transição (CPT) foram escolhidos pelos professores reunidos na Assembléia Geral (AG), ocorrida em 15/08/2012, na Faculdade de Arquitetura da UFBA. Têm consciência de que não poderão participar das chapas que futuramente concorrerão à próxima eleição para a direção da APUB.

A CPT tem claro que a AG lhe outorgou um mandato temporário para cumprir o papel principal de convocar e organizar a eleição para a Direção da APUB. A CPT se compromete a assim proceder, com plena isenção em relação aos grupos em disputa.

2. INSTALAÇÃO DA CPT

A diretoria da APUB recorreu judicialmente para impedir a sua destituição na assembléia geral de 15/08 e a subsequente escolha dos membros da presente CPT. Dois dias depois, a Justiça reconheceu como legitima a Assembleia em que ocorreu a destituição e a posse da CPT. Portanto, a CPT encaminhará, conforme exposto a seguir, as atribuições que lhe são pertinentes, para que a APUB volte a funcionar com normalidade.

3. ESTATUTO A SER SEGUIDO PELA CPT

Os membros da CPT reconhecem que o estatuto da APUB já foi derrotado em duas instâncias jurídicas. Só permanece subjúdice, sem trânsito em julgado, em razão da diretoria deposta ter interesse político em manter essa pendência na justiça. Entretanto, a AG autoriza a CPT a se pautar nesse estatuto subjúdice, durante o curto período do seu mandato, em razão de evitar qualquer controvérsia jurídica que possa atrapalhar o foco das suas atribuições principais descritas a seguir.

4. ATRIBUIÇÕES DA CPT

A AG autoriza a CPT a se concentrar prioritariamente nas seguintes atividades:

Missão Fundamental:
- convocar e organizar a eleição para a Direção da APUB, com plena isenção em relação aos grupos em disputa e, tanto quanto possível, com a presença de observadores externos.

Missões Complementares:
- suspender o apoio da assessoria jurídica da APUB para processar membros do Comando de Greve;
- reabrir e assegurar a filiação e a desfiliação livre de professores;
- suprimir qualquer censura à livre circulação de mensagens nas listas de discussão da entidade;
- respeitar as deliberações emanadas das AG;
- apoiar as atividades de greve deliberadas pelas AG;
- inventariar o patrimônio recebido no ato da posse e devolvê-lo integralmente à chapa vencedora da eleição;
- encaminhar a rotina da APUB (pagamento de funcionários, contas, convocação e coordenação de assembléias, etc).

5. OUTROS ENCAMINHAMENTOS

Com relação à suspensão dos repasses de recursos ao PROIFES, já deliberado positivamente em assembleia, a AG autoriza a CPT a discutir com o setor jurídico da APUB, de modo a encontrar a melhor forma de viabilizar essa medida, seja através de depósito em juízo ou outra forma legal mais conveniente.

 A desvinculação da APUB do PROIFES e a implantação de uma auditoria ampla na APUB vêm sendo levantados por professores, em diferentes fóruns. Estes assuntos não foram objeto de deliberação em AG anteriores. Com relação aos mesmos, a CPT irá reservá-los à Chapa que sair vencedora na próxima eleição, pois a mesma estará legitimada em urna pela categoria, após debate eleitoral, a tratar dessas questões mais polêmicas.

COMISSÃO PROVISÓRIA DE TRANSIÇÃO DA DIREÇÃO DA APUB (CPT/APUB):
Salvador/ Bahia, 28 de agosto de 2012


Para ler a íntegra do documento, clique aqui.


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Procedimentos para filiação



1) Imprimir, preencher e assinar a ficha de filiação (Clique aqui para obter).
2) Fazer cpia do contra cheque.
3) Levar ambos para a assembleia de quarta feira 29/08.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

ESCLARECIMENTOS SOBRE A DESTITUIÇÃO DA DIRETORIA APUB


COMISSÃO PROVISÓRIA DE TRANSIÇÃO APUB E 
COMANDO LOCAL DE GREVE DOS PROFESSORES DA UFBA 


ESCLARECIMENTOS SOBRE A DESTITUIÇÃO DA DIRETORIA APUB


Em assembleia realizada no dia no último dia 15 de agosto, com a presença de 220 docentes foi destituída a diretoria da APUB, numa decisão histórica da categoria docente da UFBA, como decorrência dos atos de flagrante desrespeito às decisões de assembleias gerais e aos interesses dos docentes em greve pela estruturação da carreira e da malha salarial e por melhoria das condições de trabalho. Em nota tão vaga quanto acusatória, divulgada na reunião do CONSUNI ocorrida no dia 20/08, enquanto os docentes se reuniam em mais uma assembleia de greve, a diretoria destituída tentou “esclarecer” os conselheiros sobre os motivos que levaram os seus dirigentes a criminalizarem o Comando de Greve e a própria greve, como vem tentando fazer desde o momento em que a greve foi deflagrada em 29/05/2012.

A diretoria destituída alega que considera “inusitada” a decisão de desrespeitar uma liminar da Justiça. O que os ex-dirigentes não dizem é que foram os docentes que soberanamente decidiram, inclusive preservando os 11 membros do Comando Local de Greve (CLG) que foram citados no pedido à Justiça e não votaram na assembleia. Mentem quando não dizem que foi acatado e obedecido a solicitação da Justiça, esta sim uma inusitada e descabida ação visando tolher o direito constitucional de reunião, além do absurdo, em si, que é uma diretoria tentar criminalizar professores de sua base que não concordam com os desmandos cometidos pela mesma. Também não dizem que a assembleia que convocou a sua destituição foi a aquela do dia 07/08, onde estava presente a própria diretoria da APUB (ainda no exercício do mandato à época).

Na ocasião, a diretoria da APUB, atendendo à recomendação do Proifes que assinou um acordo com o Governo contra a decisão de milhares de docentes que permaneciam em greve no Brasil e que desautorizaram a aceitação da proposta, em mais uma tentativa desesperada de encerrar a greve e à revelia do CLG, convocou uma assembleia com pauta única “encerramento da greve”. Na ocasião, 310 votaram pela continuidade do movimento paredista, após inverterem a pauta, retirando o termo “encerramento”. No ensejo da discussão, ainda com a presença dos membros da diretoria da APUB que dirigiam a mesa, os docentes presentes defenderam e aprovaram uma nova assembleia com pauta única de “destituição da diretoria da APUB” para o dia 15 de agosto, o que foi finalmente consumado e proclamado pela ainda presidente da APUB que dirigia a mesa.

Se como diz em sua nota, a ex-diretoria da APUB não é partidária do deslocamento das disputas internas para o plano da Justiça, o que levou os dirigentes a recorrerem a criminalização de docentes de sua base para desacreditar companheiros firmemente empenhados em construir a mobilização por delegação da categoria? Por que fomentam a divisão, acusam os docentes de serem massa de manobra de partidos que apontam como marginais? O que esperam conseguir com a ação na Justiça, senão a criminalização de docentes, do Comando de Greve e do próprio movimento de greve que dizem defender?

Ao bem da verdade, a postura da diretoria destituída da APUB reflete uma concepção autoritária de sindicato que busca ganhar espaço no vácuo das mobilizações e só pode desaparecer com a luta dos trabalhadores. Tal concepção, claramente identificada com o peleguismo de outrora, busca substituir os espaços legítimos do debate político pelos ciberespaços, sujeitos ao anonimato e a todo tipo de manobra. Por conta disso, e por desrespeitar e descumprir decisões de assembleia, este tipo de sindicalismo foi apeado do poder pela categoria que entendeu que os dirigentes da APUB renunciaram ao mandato que lhes foi democraticamente dado, quando reincidentemente descumpriram deliberações das Assembléias.

A destituição não constitui um golpe motivado por divergências ideológicas, como afirmaram os dirigentes depostos, mas uma posição decorrente do desrespeito ao Estatuto, pela ex-diretoria, que se colocou acima da Assembleia Geral, que é o órgão máximo deliberativo da entidade. Não apenas por roubo ou corrupção dirigentes de entidades sindicais podem ser depostos. O direito à rebelião contra os governos e dirigentes que não cumprem o mandato para o qual foram sufragados é um direito elementar das constituições nas sociedades modernas. É um princípio iluminista, incorporado às leis de diversos países e que consta no código civil brasileiro, no Estatuto do ANDES e da própria APUB. Entre os sindicalistas, não é algo incomum e deve servir de exemplo e precaução contra as manobras sórdidas e a traição aos trabalhadores.

Por tudo o que foi dito, e também pelo fato de que a decisão da desembargadora Léa Albuquerque reconhece a assembleia do dia 15 como valida, o que confirma a legalidade da destituição da atual diretoria da APUB, ao lado de repudiar e denunciar mais esta tentativa de promover calúnias da parte dos dirigentes destituídos, vimos esclarecer aos órgãos diretivos da UFBA e seu Conselho Universitário sobre o processo de destituição. O CLG da UFBA e a Comissão Provisória de Transição criada na assembleia do dia 15/08 exortam a Reitoria, o CONSUNI e o CONSEPE a respeitarem as legítimas decisões da categoria pelas suas instâncias regimentais e estatutárias.

A diretoria destituída da APUB não devia se dar ao trabalho de tentar criar mais factóides produzindo notas e documentos vazios de argumentos e limitado a acusações pueris. O que se destitui é uma direção que assume uma concepção de sindicato cupulista, que rompe com sua base, desprezando as decisões por ela tomadas, constituindo-se como obstáculo à luta. O que a direção da APUB não esperava é a firmeza do movimento docente, renovado na esperança de mudar o rumo dessa história, reafirmando o principio da Democracia e a defesa de uma Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade e a construção de um sindicato que exerça seu papel de luta e defesa dos nossos interesses históricos. Os dirigentes destituídos da APUB passaram dos limites e tiveram seu destino marcado pela vontade dos docentes em luta. Que sirva de exemplo e lição para todos nós.

A GREVE CONTINUA: POR CARREIRA, SALÁRIO E CONDIÇÕES DE TRABALHO!
EM DEFESA DE UM SINDICATO COMBATIVO!

Comissão Provisória de Transição APUB

Comando de Greve dos Docentes da UFBA